Moçambique recebe através da Parceria para o Fundo de Carbono Florestal (FCPF) USD 6,4 Milhões no âmbito do Pagamento pela redução de emissões de carbono

Moçambique recebeu oficialmente, esta tarde, 15 de Outubro de 2021, o pagamento de cerca de USD 6,4 milhões por reduzir 1,28 milhão de toneladas de emissões de carbono, no âmbito de um acordo entre o seu Governo e o Banco Mundial, através da Parceira para o Fundo de Carbono Florestal (FCPF).

O Governo foi representado, neste acto, pelo Presidente do Conselho Administrativo (PCA) do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS), Claúdio Borges e pela Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze que, na ocasião, recebeu do Senhor Michel Matera, em representação da Directora do Banco Mundial em Moçambique, um troféu e certificado que simbolizam o reconhecimento dos esforços empreendidos na redução de emissões de carbono.

No seu discurso, o PCA do FNDS, fez referência que a aprovação do Decreto de REDD+, ocorrida em 2018, culminou com a assinatura do Acordo de Pagamento pela redução de emissões de carbono em Janeiro de 2019 entre o Governo de Moçambique e o Fundo de carbono Florestal (FCPF). Este acordo visa promover a conservação florestal e práticas agrícolas que contribuam para a redução do desmatamento e degradação florestal no país, numa iniciativa-piloto em nove distritos do Programa de Gestão Integrada da Paisagem da Zambézia, nomeadamente, Mocuba, Mulevala, Mocubela, Alto-Molocue, Maganja da Costa, Pebane, Ile, Gilé e Gúruè. Acrescentando, o PCA do FNDS que este constitui o primeiro Programa de pagamento pela redução de emissões de carbono com uma espectativa de longo prazo, que resulta na redução de desmatamento, que é o principal objectivo do mesmo. Em termos de escala, a área piloto do programa cobre cerca de 5,3 milhões de hectares, com uma área total florestal de 2,2 milhões de hectares e um desmatamento anual registado em cerca de 17 000 hectares/ano. São quatro (4) Projectos em implementação neste Programa, nomeadamente, MozFIP, MozBIO, Sustenta e MozDGM, cuja meta é gerar uma redução de emissões em 10 milhões de toneladas de carbono entre 2018 - 2024.

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