O Projecto de Resiliência Rural no Norte de Moçambique (MozNorte), coordenado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS), financia construção de salas de aulas para alunos que até então têm estudado debaixo das árvores, na Escola Secundária de Chicomba, no Distrito de Mossuril, província de Nampula (assista ao vídeo aqui!).
Rabia Sabrina Buana, aluna da 7ª classe na Escola Secundária de Chicomba afirma não ser fácil estudar nessas condições, principalmente quando chove, mas nem com isso desiste de ir às aulas e se sente muito feliz com a nova escola: “Estamos felizes porque a escola está a ser construída. Tudo vai mudar. Estou muito feliz e satisfeita com a nova escola” da 7ª classe na Escola Secundária de Chicoma, Distrito de Mossuril, Província de Nampula, 28/05/2025).
Nilton Salimo Adelino, de 13 anos de idade e aluno da 9ª classe na Escola Secundária de Chicoma tamnbém expressou seu alívio com as novas salas de aulas: “Não é fácil estudar debaixo de árvores. Passamos dias sem estudar, quando tem ventos fortes e chuvas e acabamos ficando atrasados nas matérias. Com essas faltas seremos prejudicados nos exames. Sinto-me muito feliz com as novas salas de aulas, estou cansado de estudar debaixo de árvores. Não é fácil estudar assim. Estou muito feliz com as novas salas de aulas” (Nilton Salimo Adelino, aluno da 9ª classe na Escola Secundária de Chicoma, Distrito de Mossuril, Província de Nampula, 28/05/2025).
Esta realidade também preocupa ao director da escola, aos professores e aos encarregados de educação: “Estamos a perder nossos alunos porque os pais, por ver as más condições que temos aqui acabam tirando os seus filhos para outras escolas.” – lamenta Paulino Jorge, o Director da escola.
“Quando chove eles mesmos já sabem que não podem vir às aulas. Geralmente somos obrigados a alterar as agendas das avaliações. Na época de frio há muita gripe, inalamos muita poeira e suportamos barulho dos carros que perturbam o entendimento das aulas porque estamos à beira da estrada. Já tivemos despiste de um carro mas, nada grave aconteceu.” – deplorou Cristina Alcino, professora.
Além das três salas de aula, a infra-estrutura contempla um bloco administrativo, um sistema de abastecimento de água e sanitários, num investimento de cerca de U$125 000.



