Na Comunidade de Luambala, localizada no distrito de Chimbunila, província de Niassa, um pouco mais de 400 alunos do ensino primário enfrentam desafios significativos. As salas de aula são precárias e não oferecem condições adequadas para o processo de ensino e aprendizagem. Os professores relatam que, embora as crianças cheguem à escola limpas, ao final do dia, retornam para casa cobertas de poeira. O número de carteiras é insuficiente, e as condições de higiene são deploráveis. Mesmo com toda a dedicação dos professores, a infraestrutura limitada torna a tarefa de ensinar ainda mais árdua.
"É profundamente lamentável que os alunos e professores tenham que enfrentar condições tão precárias em salas de aula que deveriam ser ambientes de inspiração e aprendizado." - lamenta Valdemir Laisse, um dos professos da Escola Primária de Luambala.
Felizmente, o Projeto MozNorte está prestes a transformar essa realidade. Estão em construção duas novas salas de aula, que incluem um bloco administrativo e sanitários. As obras estão em sua fase final e prometem oferecer um ambiente seguro e confortável para professores e alunos. A comunidade expressa sua profunda gratidão ao Projeto MozNorte. As novas salas de aula vão além de uma simples melhoria física; elas simbolizam esperança e um futuro promissor para as crianças locais. Com as condições aprimoradas, essas crianças agora têm a oportunidade de sonhar com um futuro melhor e contribuir para o desenvolvimento de sua comunidade.
A história da Escola Primária Esperança é um testemunho do poder transformador da educação e da importância de iniciativas como o MozNorte. Estas ações fazem a diferença onde são mais necessárias, mostrando que a mudança é possível e que juntos podemos construir um futuro melhor.
“Estamos todos contentes. A comunidade está muito agradecida pelas novas salas de aula. Estamos mais aliviados porque nossas crianças já poderão estudar num ambiente mais confortável e isso é muito bom. Eles vão aprender melhor. Agora só nos vai faltar hospital e energia eléctrica aqui na nossa comunidade" (Fátima Amido Ndzé, membro da comunidade).



