O projecto de construção do Lodge Comunitário de Zenguelemo, no Parque Nacional do Bazaruto, a desenvolver-se numa área de 6.1 hectares, no âmbito da componente 4 do projecto MozBio-1, vai, dia 26 de Julho, à consulta pública. 

Estão envolvidos neste trabalho os governos distritais de Vilanculos e Inhassoro, a Direcção Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Inhambane, técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS) e a própria administração do Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto.

Na reunião com as comunidades e demais interessados será apresentado um Estudo Ambiental e Social Simplificado (REASS) realizado por ocasião do projecto que é parte do processo de avaliação do impacto ambiental (AIA), requisito determinante para emissão das respectivas licenças ambientais.
Pretende-se, com este exercício fazer-se a avaliação dos potenciais impactos ambientais e sociais, sobre o meio biofísico e socioeconómico, negativos e positivos, derivados das diferentes fases do projecto e identificar medidas de mitigação dos impactos negativos.


O lodge de Zengueleme é propriedade da Comunidade de Bazaruto, representada pela Associação Thomba Yedyo (ATY), constituída em Novembro de 2002, com 48 membros, 20 dos quais mulheres, na sequência de um acordo de cedência da concessão assinado entre o governo e esta organização em Dezembro de 2017 para o desenvolvimento do projecto.


O estabelecimento terá como operador turístico a empresa Far and Wide Zimbabwe, Lda, selecionada através de um concurso público internacional promovido pelo MozBio, devido à sua experiência acumulada na gestão de lodges ecoturísticos.


O empreendimento será constituído por 17 unidades de alojamento, em regime de “self catering”, com capacidade para 34 camas, distribuídas em casas na parte norte e 10, na parte sul do edifício central e um parque de campismo para 16 pessoas, perfazendo uma capacidade total de 50 pessoas.


O Projecto de Áreas de Conservação de Moçambique para Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável (MozBio-1), do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS), com o financiamento do Banco Mundial, tem como objectivo melhorar a gestão das Áreas de Conservação (AC) e as condições de vida das comunidades a viver dentro e nas zonas tampão das AC.

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