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Moçambique é o primeiro país a receber pagamentos baseados em resultados por redução de emissões por desmatamento e degradação florestal.  O pagamento de cerca de USD 6,4 milhões por reduzir 1,28 milhão de toneladas de emissões de carbono é o primeiro a ser feito pelo Fundo de Parceria para o Carbono Florestal (FCPF), programa que visa reduzir o desmatamento e a degradação da terra em nove distritos da Província da Zambézia, nomeadamente, Mocuba, Mulevala, Mocubela, Alto-Molocue, Maganja da Costa, Pebane, Ile, Gilé e Gúruè. 

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Teve lugar na terça-feira, 05 de Outubro de 2021, em Maputo, o kick-off meeting do Projecto Mozland (Terra Segura). A reunião juntou equipas técnicas do FNDS, Direcção Nacional de Terras e Desenvolvimento Territorial (DNDT) e Provedores de Serviços, nomeadamente, a Terra Vital (que vai conduzir o processo de Delimitação Comunitária e RDUAT) e a Verde Azul (que é uma entidade independente responsável pelo controlo de qualidade do processo).

DUATts

O processo de regularização de 2 milhões de DUAT’s e delimitação de 1.200 áreas ocupadas por comunidades locais através do Projecto MozLand (Terra Segura) inicia no segundo semestre de 2021, visando fortalecer a segurança da posse da terra em 73 distritos seleccionados nas 10 províncias de Moçambique.

António Sangarrote é um dos beneficiários de Sistemas Agroflorestais (SAF’s), implementados com o apoio técnico e financeiro do Projecto de Investimento Florestal em Moçambique (MozFIP). Vive no distrito de Mulevala, na Província da Zambézia. Além de ser beneficiário do projecto, é facilitador e assiste a outros 30 camponeses a quem ensina técnicas sustentáveis de produção, que consistem no cultivo de culturas agrícolas e espécies arbóreas (fruteiras ou melhoradoras de solo), optimizando o uso da terra e contribuindo para a preservação do meio ambiente e a produção de comida.

Sangarrote é beneficiário desde a campanha 2019/2020 e, inicialmente, optou por produzir feijão bóer, milho e amendoim. Mas não teve boa colheita naquele ano devido a chuvas irregulares e outros factores. Entretanto, não desistiu. Expandiu a sua área de produção de um para dois hectares e meio. Na campanha 2020/2021, os resultados foram positivamente surpreendentes.

 

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“Nesta campanha o rendimento foi positivo. Na colheita, consegui obter cerca de uma tonelada de milho e uma tonelada e meia de amendoim. Falta colher o feijão bóer, mas noto que terei uma colheita excelente(António Sangarrote, beneficiário dos Sistemas Agroflorestais).

Abelhas

Sob o lema “Cuidar das Abelhas é Cuidar do Nosso Futuro”, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER), promoveu, em Maputo, nesta quinta-feira, 20 de Maio, Dia Mundial das Abelhas, uma reflexão sobre a necessidade de regulamentar a identidade e padrões do Mel de Moçambique, um instrumento de controlo de qualidade da produção do mel e outros produtos de colmeia. O evento, realizado no Anfiteatro do MADER, foi dirigido pelo Vice Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Olegário Banze, e contou com a presença de vários intervenientes da cadeia do mel, desde apicultores, processadores, comerciantes do Mel, parceiros de cooperação, instituições públicas, privadas e de ensino, com objectivo de reflectir em torno da certificação do Mel, como uma oportunidade de acesso a mercados de maior valor (nacional e internacional) e de geração de renda, particularmente nas áreas de conservação ambiental.

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