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Cerca de 30.000 famílias, vítimas da insurgência e que se encontram em situação de vulnerabilidade, vão receber kits agrícolas no âmbito do Projecto Mozland (Terra Segura), financiado pelo Banco Mundial e que alocou 9.7 milhões de dólares para apoiar esforços de operacionalização do Plano de Resposta à Emergência no Norte de Moçambique (CERIP).

 

Nestes termos, o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia dirigiu uma cerimónia pública que marcou o início do processo de entrega de kits agrícolas a famílias de deslocados internos residentes em Marrocane, Distrito de Ancuabe, em Cabo Delgado. 

 

Nos últimos dois anos, estas famílias precisaram de ajuda humanitária para sobreviver, mas com a distribuição dos insumos, espera-se que consigam produzir o suficiente para, dentro de seis meses, deixarem de depender de ajuda.

 

São cerca de 1.800 toneladas de insumos, compostos por sementes de amendoim, milho e feijões, bem como fertilizantes e enxadas, que serão distribuídos aos deslocados e comunidades acolhedoras.

 

O ministro apelou às famílias deslocadas a abraçarem a agricultura, de modo a produzir sua própria comida para deixarem de depender da ajuda humanitária. Na ocasião, foi apresentado um grupo de extensionistas agrários que prestarão assistência técnica aos beneficiários.

 

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Enquanto isso, as famílias vislumbram uma oportunidade não só de produzir alimentos para o seu consumo, mas também para comercializar o excedente de produção.

 

O Governo planeia estabelecer pelo menos 35 locais de realocação com áreas agrícolas na Província de Cabo Delgado. Estes locais encontram-se em 11 distritos, nomeadamente Ancuabe, Balama, Chiure, Metuge, Montepuez, Namuno, Macomia, Palma e Muidumbe. Mas para o presente programa (CERIP) estão abrangidos somente 6 distritos, nomeadamente Ancuabe, Balama, Chiure, Metuge, Montepuez e Namuno.

 

Na Província de Nampula serão criados três locais de realocação, incluindo um grande local no distrito de Corrane que se espera acomodar a maioria dos deslocados internos de cinco centros de recepção estabelecidos nos distritos de Erati, Nacarôa e Meconta.

 

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Para assegurar a implementação do Plano de Resposta à Emergência, recentemente, um trabalho liderado pela equipa de Salvaguardas Sociais e Ambientais do Projecto Mozland, permitiu a realização de 33 triagens ambientais e sociais nas áreas agrícolas disponibilizadas pelas comunidades acolhedoras aos deslocados internos e a assinatura de 33 acordos temporários de cedência de terras, dos quais 21 em cabo Delgado e 12 em Nampula.

De referir que todas as acções do CERC do Projecto Mozland no contexto do Plano de Resposta à Emergência no Norte de Moçambique estão sob alçada da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN).

 

 

 

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Moçambique é o primeiro país a receber pagamentos baseados em resultados por redução de emissões por desmatamento e degradação florestal.  O pagamento de cerca de USD 6,4 milhões por reduzir 1,28 milhão de toneladas de emissões de carbono é o primeiro a ser feito pelo Fundo de Parceria para o Carbono Florestal (FCPF), programa que visa reduzir o desmatamento e a degradação da terra em nove distritos da Província da Zambézia, nomeadamente, Mocuba, Mulevala, Mocubela, Alto-Molocue, Maganja da Costa, Pebane, Ile, Gilé e Gúruè. 

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Teve lugar na terça-feira, 05 de Outubro de 2021, em Maputo, o kick-off meeting do Projecto Mozland (Terra Segura). A reunião juntou equipas técnicas do FNDS, Direcção Nacional de Terras e Desenvolvimento Territorial (DNDT) e Provedores de Serviços, nomeadamente, a Terra Vital (que vai conduzir o processo de Delimitação Comunitária e RDUAT) e a Verde Azul (que é uma entidade independente responsável pelo controlo de qualidade do processo).

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O processo de regularização de 2 milhões de DUAT’s e delimitação de 1.200 áreas ocupadas por comunidades locais através do Projecto MozLand (Terra Segura) inicia no segundo semestre de 2021, visando fortalecer a segurança da posse da terra em 73 distritos seleccionados nas 10 províncias de Moçambique.

António Sangarrote é um dos beneficiários de Sistemas Agroflorestais (SAF’s), implementados com o apoio técnico e financeiro do Projecto de Investimento Florestal em Moçambique (MozFIP). Vive no distrito de Mulevala, na Província da Zambézia. Além de ser beneficiário do projecto, é facilitador e assiste a outros 30 camponeses a quem ensina técnicas sustentáveis de produção, que consistem no cultivo de culturas agrícolas e espécies arbóreas (fruteiras ou melhoradoras de solo), optimizando o uso da terra e contribuindo para a preservação do meio ambiente e a produção de comida.

Sangarrote é beneficiário desde a campanha 2019/2020 e, inicialmente, optou por produzir feijão bóer, milho e amendoim. Mas não teve boa colheita naquele ano devido a chuvas irregulares e outros factores. Entretanto, não desistiu. Expandiu a sua área de produção de um para dois hectares e meio. Na campanha 2020/2021, os resultados foram positivamente surpreendentes.

 

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“Nesta campanha o rendimento foi positivo. Na colheita, consegui obter cerca de uma tonelada de milho e uma tonelada e meia de amendoim. Falta colher o feijão bóer, mas noto que terei uma colheita excelente(António Sangarrote, beneficiário dos Sistemas Agroflorestais).

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